Este semestre tenho UC´s mesmo interessantes, nem todas bem dadas, mas temas interessantes. Uma delas, dá-se pelo nome de "Optimizacio Prosocial" sendo que por "prosocialidad" se entendem
"aqueles comportamentos que sem buscarem recompensas externas, extrínsecas ou materiais, favorecem a outras pessoas segundo o critério destas, e aumentam a probabilidade de gerar uma reciprocidade positiva, de qualidade e solidária nas relações interpessoais melhorando a identidade, autonomia, creatividade das pessoas implicadas"
Ora antes de conhecer esta designação "pomposa" o meu nome para a mesma definição seria o de
"amor gratuito", e encaixava perfeitamente.
É curioso perceber que o conhecimento pode ter várias abordagens, Científico, Filosófico, Religioso... todas elas bastante diferentes mas que trabalhando sobre estímulos de um mesmo campo se cruzam muitas vezes em limites difíceis de reconhecer.
É um erro, a meu ver, que qualquer uma destas formas de conhecer negue, no seu processo, o legado das outras. Resultará numa incompletude alheada da realidade do Ser Humano que inegavelmente se reveste de todas elas. Quanto a esta questão, o que me descansa é ir conhecendo profissionais das várias àreas, que conscientes disto criam diálogos abertos, ecléticos.
Se por um lado é importante a consciência das fronteiras, por outro a negação do que está para lá delas só nos empobrece.
Se de facto agora se fala tanto de Psicologia Positiva e desta "prosocialidade" já muito antes alguém escreveu
"O amor é paciente,o amor é prestável,não é invejoso,não é arrogante nem orgulhoso,nada faz de inconveniente,não procura o seu próprio interesse,não se irrita nem guarda ressentimento.Não se alegra com a injustiça,mas rejubila com a verdade.Tudo desculpa, tudo crê,tudo espera, tudo suporta..."
1 Cor 13, 4-7